Alguns poderiam dizer que eu não gostei de Cinderela (1950) por ser um filme antigo, eu creio ter quebrado essa ideia só pelo fato de ter amado A Bela Adormecida (1959), mas aos que poderiam ainda assim discordar dizendo que essa obra prima contendo a Malévola é ainda mais recente que Cinderela, devo então dizer que gostei bastante de “A Branca de Neve”!
A obra já foi me ganhando nela cantando com um poço através do eco dele. BEST DUETO EVER. Branca de neve e o poço.
Temos a rainha má que é uma personagem memorável. Fico feliz de não ter assistido a esse filme enquanto criança porque, sinceramente, ouvir a “madrasta” da Branca de neve falando para o caçador que não apenas quer vê-la morta, mas quer seu coração como “prova” (Um coração pode ser facilmente forjado — tanto que foi — ela devia ter pedido a cabeça, como fez a rainha de copas: “CORTEM A CABEÇA!”), enfim, teria sido aterrorizante.
Além de tudo temos a transformação dela na bruxa mais feia que eu já vi na história da Disney apenas para matar a sua enteada e se tornar a mulher mais bonita do reino. Aqui fica a minha pergunta: “Aquela poção era reversível, certo? Se não, não faria nenhum sentido’.
O enredo é muito bem elaborado, claro que ocorre a falha comum no universo da Disney de romances ocorrendo sem nenhuma justificativa, de forma completamente rápida e aleatória, mas fora isso — que era extremamente comum na época e até pouco tempo, para ser sincera. Acho que o primeiro filme a quebrar essa ideia de casamento logo após os acontecimentos foi Enrolados e de forma mais elaborada temos Frozen! — a obra tem milhares de elogios a receber.
Vamos pensar que a primeira madrasta má do universo da Disney não foi a de Cinderela, mas a da Branca de neve e, por favor, ela é muito mais perversa. Eu tenho alguns questionamentos, claro, sobre o passado da branca de neve, como: Como sua mãe morreu? Porque seu pai decidiu casar com pessoa tão vaidosa? Como uma princesa poderia ser tão maltratada em seu próprio reino?
Gente, como eu queria um spin-off disso. DISNEY. CADÊ VOCÊ! Diferente de Cinderela, não creio que esse clássico precise de um live-action para ter sua história melhor elaborada, mas assumo que, EU QUERO UM SPIN OFF DO COMO A RAINHA MÁ APARECEU NESSA BODEGA!
Com exceção do meu breve surto pessoal, devo dizer que adoro a forma como ela se relaciona com os anões, como a relação entre ela e o zangado evoluí lentamente, até o ponto do mesmo sofrer pela sua morte. (Isso tudo em 24 horas, claro).
Sim, entenda isso, toda a história de Branca de Neve se passa em 72 horas, no máximo.
Seguinte, você precisa abraçar o filme. Abraça o filme e você não vai se arrepender!
Fora a crítica explícita à vaidade (Rainha má), raiva descabida e desconfiança a tudo (Zangado), eu não vejo nada muito mais crítico que o filme possa transmitir. COMO EU DISSE: ABRAÇA O FILME, CARA!